O Pranto de Poinkarah ou O Carom da Aldeia

"Dois rios, uma matriarca e sua aldeia. Este filme, que fez parte da seleção oficial do 10º Festival Curta Campos do Jordão, registra um povo e seu modo de vida ameaçados pela ambição desmedida do garimpo, no contexto de um país cuja (territorializ)ação histórica foi feita contra os povos indígenas. Convidado a ""falar sobre cultura indígena"" por discentes de História do Instituto Federal do Estado do Pará, um professor de Geografia Humana, se junta a outros pesquisadores da área e realizaram este filme cuja estética respeita a poesia da Aldeia. O resultado é que discurso Aldeia Ngojamoroti, uma pequena aldeia Mebengokré da Amazônia Brasília, se confunde com as reflexões da matriarca Poinkarah e Bepkaeti e seu companheiro, ambos anciãos e fundadores da aldei, em luta contra a expansão do garimpo e os direitos da natureza. O filme foi realizado pelo Observatório de Políticas Públicas, Movimentos Sociais e Territorialidades do Campus VII da Uepa e pelo GPEDRA - Grupo de Pesquisa Extensão e Desenvolvimento Rural na Amazônia, do IFPA, em parceria com os indígenas da aldeia e em colaboração com o Grupo de Estudos Cidades Invisíveis, do Laboratório de Geografia Urbana, Universidade do Mar Egeu, na Grécia. As imagens, em sua maioria foram produzidas para o Atlas de las Luchas Sociales Afro-Indígenas de America Latina, coordenado por Christy Petropoulou (Universidade do Mar Egeu, Grécia).
Com: Poinkarah e Bepkaeti Kayapó. Participação Especial: Christy Petropoulou e Anízio Cavalcante.

A trilha sonora utiliza exclusivamente canções indígenas, ancestrais ou ""modernas"", produzidas pelos próprios indígenas durante suas atividades rituais nas Aldeias Gorotire e Las Casas e Mojkarakô, além de uma canção produzida por jovens indígenas Aldeia Mektuktire (MT), durante oficina promovida pelo Instituto Raoni."